quarta-feira, 28 de setembro de 2016

PEGA-PEGA AJUDA - PROFESSORA GABRIELA BORGES

Na manhã desta quarta-feira professora Gabriela Borges realizou a dinâmica "pega-pega ajuda":

A seguir, registro realizado pela própria professora, clicar para assistir:


https://www.youtube.com/watch?v=482uY4LruPI

Logo após a dinâmica e com o grupo aquecido fizemos treinamento tático com a modalidade vôlei adaptado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

SISTEMA TÁTICO DE VÔLEI ADAPTADO COM A PROFESSORA GABRIELA BORGES

Na manhã desta terça-feira, 21 setembro 2016, os integrantes após aquecimento lúdico fizeram o sistema tático, no tocante às trocas das posições dentro da quadra e ao final nossa foto do dia, capturadas pelo integrante Cicero da Rocha:


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ENVELHECIMENTO: PERDAS E GANHOS
APRENDIZADO MOTOR, PROFª GABRIELA BORGES

Clicar para assistir alguns momentos em vídeo do bate-papo realizado em 16 setembro 2016:


https://www.youtube.com/watch?v=8eQZZwm5_M4

Vídeo que a professora sugeriu sorbre: Humanização em saúde, com a Dra. Ana Claudia Quintana Arantes



ENCONTRO 16 SETEMBRO 2016 - VOLEIBOL ADAPTADO

Imagens capturadas por Cicero e João

CONVITE PARA BATE-PAPO SOBRE ENVELHECIMENTO: PERDAS E GANHOS - PROFESSORA GABRIELA BORGES

Na sexta-feira, 16 setembro 2016, além da aula pela manhã teremos bate-papo com a professora Gabriela Borges, a partir das 14h30, na área de convivência, sobre: Envelhecimento: perdas e ganhos - Aprendizado Motor.


Para confirmar informação, clicar no link a seguir:

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ENCONTRO PREPARATÓRIO - SENSIBILIZAÇÃO PARA O
FESTIVAL DE INTEGRAÇÃO 2016
PROGRAMA TRABALHO SOCIAL COM IDOSOS

Para o Festival da Integração 2016 do Programa Trabalho Social com Idosos SESC Santo André, aconteceu nesta quinta-feira, 15 setembro 2016, o Encontro Preparatório - Sensibilização com a psicóloga Claudia Araujo, quando foi feita dinâmica "Desatar Nós, Criar Laços".

O festival acontecerá no período de 20 a 25 outubro no SESC Bertioga.

Imagens capturadas por Cicero da Rocha

Ao final foi lida a crônica de Marina Colasanti:

"Eu sei, mas não devia"

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

A seguir, recitado por Antônio Abujamra no Provocações: